Em 21 de março de 1960, em Joanesburgo, na África do Sul, 20.000 pessoas protestavam contra a Lei do Passe, que obrigava a população negra ao porte de um cartão de identificação, que continha definia os locais onde era permitida sua circulação. Apesar de tratar-se de uma manifestação pacífica, em pleno regime de apartheid, a polícia abriu fogo em direção a multidão indefesa matando 69 pessoas e deixando outras 186 feridas. Esse dia ficou conhecido como o “Massacre de Sharpeville”.
Em referência a este evento, e em memória a este massacre, a ONU – Organização das Nações Unidas, criou o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, sendo 21 de março o dia escolhido para a sua celebração.
Atualmente esta data é celebrada em diversos países pelo mundo, na esperança de que eventos como o de Sharpeville nunca mais voltem a acontecer.
A ESAB apoia esse movimento. Diga não à discriminação racial!
Toda violência deve ser reprimida; claro que o ocorrido em Joanesburgo foi gravíssimo e deve ficar na memória de todos para tal massacre não ocorra mais. No Brasil, no interior baiano, em 1896/1897 o Exército Brasileiro, sob comando de Prudente José de Moraes Barros- terceiro presidente do Brasil República, em quatro incursões massacrou mais de 30.000 sertanejos, entendidos como monarquistas, resistência opositora ao novo regime. COVARDEMENTE, visto que se defendiam com paus, enxadas, picaretas e velhas espingardas. O Exército Brasileiro perdeu mais de 5.000 soldados…As justificativas do governo brasileiro, segundo registros históricos, são as mais vergonhosas possíveis.